Sorrisos bruscos
Clareiam ímpetos cegos
A cegueira exagera a verdade do ser
Confissões inaudíveis constroem muros
O silêncio toca uma melancolia
Os milindros sujos enlameiam as rosas
As espinhosas rosas que se perderam
A lembrança está gravada
Memória seca e manipulada
Alimenta o sofrer
Sobreviver é para os fortes
Chorar é para os amargos
Desesperam-se os fracos
Mas todos se perderam.
Ísis Caldeira Prates
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