Os olhos se esquecem dos abismos
Os risos, as falas, as brisas
Calam as luzes distantes
Proibidas de amor
Ao longe ouve-se distante
Os barulhos do ardor
Os gritos altos constantes
Afligem o redentor
Receptáculos de dúvidas
Atingem os sozinhos
Os acompanhados se ocupam
Com vazios de gente sem razão.
Ísis Caldeira Prates
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