As portas da minha alma escondem meu infinito
Tudo que toco é infinito
Fica dando voltas no infinito meu
Tão infinito que torna distante o real
E traz à tona o virtual
Meu cérebro mistura as memórias
E cria falsas lembranças
Então penso que os ruins são bons
E que os bons são ruins
A culpa é da saudade
Que faz caber o que não cabe
E transborda pela pia com louças sujas
Saudade só vem de coisa suja.
Ísis Caldeira Prates
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