Saem pela minha boca e vão ser livres
Antes, prisioneiras do amor
Agora, livres de sorriso frouxo
Borboletas alforriadas que não tremem
Que não palpitam o coração
Que só carregam levezas e liberdade
Borboletas com intensidades degustadas
Borboletas de linhas longínquas
De desenhos místicos e muros demolidos
Borboletas com asas praticantes
Treinadas para o voo
Mas que também tocam o chão
Borboletas conhecedoras dos altos e baixos
Das alegrias e das desilusões
Minhas borboletas sabem de tudo e no fim
Nada sabem
Sabem que podem voar, mas que ainda não
Conhecem todos os mistérios do céu.
Ísis Caldeira Prates
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