quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Marina

Os olhos azuis não conseguem esconder sua busca
Por sonhos alados em países reais
O bocão que fala demais
Fala que ela é só dela e nossa e se acabou
Os sorrisos são encantados 
Pois as tempestades são turbulentas
Nas levezas ela dança na chuva
Às vezes inunda-se pelo tempo
Dança pelas portas abertas da casa vazia
Pudera ela ser livre mais que viva
Intensamente ígnea pelos ecos de liberdade
Como eu, ela é poeta por abuso
Poeta da vida
Pois as feridas dessa, não queremos levar.


                Ísis Caldeira Prates

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