Dois pares de asas
Para o voo revigorante
O cheiro das flores
Um vício constante
Um ferrão que fura a alma
Veneno oscilante
Atenta aos predadores
Sempre perseguida
Às vezes carnívora
Bom é o sabor do sangue
Tirado por um parasita
Vespa mutante
Carrega o pólen
E sua arma cortante
Por essas e outras
Assim me chamo, Vespa.
Ísis Caldeira Prates
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