Sinto-me ferida, não porque não posso
Mas sim, pela minha falta de capacidade para entreter-me
Quantas lacunas ainda precisarei preencher?
E quantos medos ainda terei que combater?
Ó mundo meu! Porque tanto pranto e ranger de dentes?
Ainda que meu ópio seja minha impregnada solidão
Tenho um feixe de luz que me anima nas tardes quentes de
verão
Por isso, não sou de tudo gelo, mas demasiada paixão
Ainda transcende em mim o amor da criação e meu âmago aflito
ainda tende a devoção.
Ísis Caldeira Prates
Ísis Caldeira Prates
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