quarta-feira, 8 de maio de 2013

Fé, rosário e Iemanjá

E onde todos nós nos encontramos?
Pode ser no batuque do terreiro
Na homilia do padre
Na psicofonia do médium
Na relatividade de Einstein
No politeísmo do índio
Caros amigos, o que quero que entendam
É que nesses ensaios multifacetados de religiosidade
A fé torna-se questão de sensibilidade
O "crer" passa a "ser"
E mesmo que eu defenda o cientificismo
Há em mim a tendência ao esoterismo
Que não posso mascarar
Porque se em nada eu crer
Não mais serei agônico
Mas sim, um poço de nada.

                                              Ísis Caldeira Prates

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