Digitais espalhadas pelo meu corpo
Eu sou um pássaro azul em liberdade
Universo paralelo
Fechei a porta
Você sorriu
Olhos sinceros
Sintomas de profundidade
Se me ama aceite-me
Eu já te aceitei
Até o último suspiro
Enquanto existir necessidade
Somos um rio caudaloso
Perene
Às vezes afoga gente
Às vezes mata a sede
Leva para a calmaria
E termina em braços meigos
Braços amáveis
Misericordiosos
Amor é misericórdia
É consolo
Te vejo de olhos fechados
Não são meus olhos de carne
São meus olhos da alma
Você tem cheiro de cosmos
Esse teu cheiro de infinito
Me leva aos meus extremos
E não me julga
Eu nunca fui tão eu quanto sou com você.
Ísis Caldeira Prates
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