Pulsa e bombeia
Bombeia e pulsa
Bate, bate, bate
Apanha, apanha, apanha
Um ritmo sensual
Se não fosse trágico
Se não fosse amor
Descobri! Eu te amo!
Ó céus! Ó lua!
Por que tão sério?
Estou amando um devasso
Estou amando um perdido
Esse bandido que tirou minha roupa
e roubou meu coração
Ah quanto clichê!
Sou pássaro livre
Não me venha pôr algemas
Viro bicho feroz
Viro bicho selvagem
Nasci da selvageria
Mas estou amando você
Estou assustada e amando
Que pesadelo!
Estou ficando no seu ninho ao invés
de bater asas
Larguei o sol e o céu azul claro
Para conhecer a sua lua e seu céu estrelado
Lar de amor anômalo é noite
Noite dos prazeres
Noite dos esconderijos
Quatro paredes ganhando de um vulcão em fúria
E nossas almas se encaixam
Se ajeitam na nossa agonia e perversão
Encontramos beleza na dor
E delicadeza nas mãos entrelaçadas
Nosso suor lava a alma
Limpa as desilusões
É lindo sugar tudo do outro e continuar ali
Mesmo quando nada resta
Mesmo quando só resta alma
Devora a carne e fica para observar a alma
Já viu minhas cicatrizes e minhas deformidades
Já morri em teus braços
Agora preciso renascer
Amor te amo!
A morte amo...
Ísis Caldeira Prates
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