Qual é o preço de ser eu mesma?
Vejo olhos que me julgam
Olhos que me amam
Olhos que não sabem se me amam ou julgam
São essas ilhas fugazes ao meu redor
Que me despertam e me ensinam
A navegar nesse mar revolto
Às vezes meu barco afunda
Fura, é engolido...
Mas eu resisto
Se tem uma coisa que eu aprendi
Foi a ser resistente
Teimosa, topetuda, audaciosa
Meu barquinho é pequeno
Mas eu o faço grande
O valor não está no barco
Está na Capitú... Capitã.
Ísis Caldeira Prates
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