Segundos, e a vida passa
Como borboletas que batem as asas
E se desdobram no infinito
Segundos de asas que fazem o vento de um furacão
Lembranças de asas falhas, asas revôltas, asas insanas
A mente bate asas em fluxos descontínuos que se ligam
E os segundos absorvem as anomalias e as dependências
Os ciclos se propagam nas distâncias e tudo está ao lado
São dois lados da moeda, asas sem coreografia
Eternizam e roubam os momentos
No fim só existe você e os pássaros no céu
Não importa se são abutres ou pombas brancas
São só você e os pássaros no céu
Os segundos não mentem
O tempo não para.
Ísis Caldeira Prates
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