terça-feira, 13 de maio de 2014

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Meu amor está saindo pelos meus poros
Eu nunca tocarei um ser sem deixar nele um pedaço meu
Não consigo deixar que saia sem levar meu perfume
Não admito não despertar as almas que toco
Eu preciso ser infinita em tuas lembranças
Estar fixada em seu cosmo psicológico
Eu preciso me doar
Preciso preencher seus vazios
Eu tenho a necessidade de inundar meus cúmplices
E salvá-los do afogamento
Eu preciso ser seu paradoxo
Aquela incógnita cíclica que não tem fim
Eu preciso que me procure
Por desejo ou curiosidade
Se eu te deixar entrar
Aprenda a tocar minha sinfonia
Meu corpo é um instrumento que toca melodias melancólicas de amor.

          Ísis Caldeira Prates

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