quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O perfume vermelho escorre pelos meus olhos

Todas as minhas rosas roubadas
Foram de jardins febris
Contaminaram-me com essa febre
Um vírus maligno habitando em mim
Roubei rosas tão inocentes
E seus espinhos cravaram em mim
Queria apenas contemplar aquelas rosas
Porém elas não queriam vir
Imaginei todo um encanto
No entanto, fizeram-me esvair
Não posso mais devolvê-las
Elas estão em mim
Ó céus! O crime não compensa...!


        Ísis Caldeira Prates 

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