sábado, 2 de novembro de 2013

Permito-me ser eu, permito-me a felicidade de uma alma fluida e presente

Só me perdoa...
É que às vezes eu sou meio doida assim mesmo
Meio dramática e exagerada e confusa
Muito ou pouco, oito ou oitenta
Eu nunca soube o que era "em cima do muro"
E pretendo não saber
Por mais que as tempestades me esvaziem
Eu continuo aqui e eu me encho de novo
Eu estou viva, eu estou vivendo
Se não deu, já era, já foi
Se deu, estou aqui, vamos juntos
Talvez eu assuste com essa sinceridade
Mas não dá pra mudar isso
Eu sou assim, sempre fui
Na maioria das vezes me ferro, eu sei...
Mas eu gosto de instantes infinitos
De sensações que transcendem a alma
Eu gosto do incerto, do frio na barriga
Eu gosto da espera, da adrenalina
Eu gosto de voar baixo
Já que não tenho asas para voar alto
Eu preciso dessa fuga da realidade
Ou eu explodo
Eu preciso sentir o invisível
Essa sim é a minha paixão
Sentir o que ninguém sentiu
Fazer quem está comigo sentir também
Quando você não se afasta
Quando você me procura
Eu sei que posso te dar o meu melhor
Eu aprecio a lealdade
Eu aprecio a firmeza de caráter
Eu aprecio ainda mais as pessoas que se permitem
Que deixam-se livres
Que sabem que essa liberdade um dia pode ser solidão
Mas por toda essa solidão
Um dia existiu vulcões em erupção
Amores apaixonados, sensações orgásmicas
Haverá lembranças nos dias solitários
Lembranças que trarão plenitude
Lindo é olhar para trás e sorrir
Chegamos bem ao fim
Para todo fim, um recomeço.


                         Ísis Caldeira Prates

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