Pouco pão, para muita alma
Muita alma, para pouco espaço
Muitos espaços vazios, para poucos corpos
E tudo vai sumindo, vai perecendo
E tudo vai se perdendo nos ecos
Nas ondas, na poesia, no caos
Aprontem-se marinheiros!
O navio já vai sair
Pode ser que não voltemos
Dos perigos do alto mar.
Ísis Caldeira Prates
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