terça-feira, 2 de julho de 2013

Autópsia de um assassino

Três facas ensanguentadas
Embrulhadas por um plástico
Sobre a mesa

O cadáver sobre a maca
Frio, mas frieza não era incomum a este
Puxou-se o lençol e os olhos estavam abertos
Petrificados e sinistros
Fazendo um grande arrepio por toda a sala

Morreu a míngua, abandonado
E um barulho ocupou os espaços da sala
Mais parecia uma cantiga de ninar
Partiu-se o corpo

Então pode-se entender os crimes
Havia naquele homem
Inúmeros corações.

                                Ísis Caldeira Prates
 


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